Me desculpem

Peço desculpas a todos que acompanham este blog, e a todos que aqui vêm a procura de uma palavra de paz. Fiquei algum tempo sem postar nada, mas vou procurar pelo menos postar uma mensagem de paz todo dia. Começando pela mensagem de Natal um pouco atrasada.


Muito obrigado a todos, e que os espíritos de luz iluminem todos os seus passos


Manoel Gonçalo (DJ Dejota)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

POR ALGO MELHOR



É muito fácil se irar, frustrar-se e desencorajar-se.

Qualquer pessoa pode facilmente ser levada a isso; não lhe é requerida nenhuma habilidade para que exiba tal atitude.

Apenas pelo fato de você estar irado – ainda que por uma razão justificada –, isso não significa que você tenha que fazer com que a situação piore ainda mais.

Retribuir com ira só irá feri-lo, e tanto quanto a outra pessoa.

Mas afinal, será isso mesmo que você deseja?

Contudo, o fato de você se sentir terrivelmente frustrado não constitui razão para que você crie um ambiente para uma frustração ainda maior!

Uma realização cheia de significado acontece em função do seu esforço pessoal, mesmo em meio a uma série de circunstâncias negativas.

Pare por um momento e se pergunte: “O que posso fazer agora, diante dessa situação, que até poderia fazer uma diferença positiva?...”

Certamente que você irá eventualmente se sentir irado, frustrado, amargurado e desencorajado.

Isso é perfeitamente compreensível e natural. Entretanto, isso não lhe confere razão para agir contra seu próprio interesse.

Com Deus, e exercitando a mente de Deus, SEMPRE existe uma maneira de melhorar qualquer situação, por pior que seja.

Busque a Deus, e aja baseado no caráter dele.

E veja então a sua circunstância assumir uma postura que você jamais imaginou possível!

Nélio DaSilva

Sonho de Natal



Aquele velhinho sempre povoou os meus sonhos!
Ao acordar, eu olhava e não o via...
O saco de brinquedos era minha adoração!
Ao acordar, eu procurava e não o encontrava.
O sapato, na janela, continuava vazio...
Em cada aniversário dele, eu sonhava e buscava.
E os sinos repicando na torre da Igreja
Blém - blom...blém-blom... blém-blom
Pareciam me dizer: desilusão...desilusão...desilusão...
O tempo foi passando, a dor eu acalentando,
Até que entendi que o brinquedo era simbólico
Que o velhinho não existia
Que aquele, era o dia da Salvação!
Que Maria deu seu filho Jesus
para a nossa Redenção!
Com alegria percebi
que os sinos mudaram o som
que em mim agora ecoava
a palavra coração...coração...coração...
E o espírito do Natal, eu comecei a viver!


Feliz Natal!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O CULTO AOS MORTOS NUMA VISÃO KARDECIANA




O Homem só começa a ser Homem, quando começa a enterrar seus mortos, diz-nos o historiador Aníbal de Almeida Fernandes, em "A Genealogia como fator básico na formação da Civilização", e conclui: É o marco divisório entre o animal e o primeiro homem, e ocorreu há cerca de 40.000 anos com o Homo Sapiens e o Homo Neanderthal, antes mesmo da agricultura, e é o início da história humana. O sentimento de cultuar os mortos foi moldado, pois, a partir de época bem remota e está sedimentado em quase todas as tendências religiosas. As comunidades primitivas, peninsulares, agropastoris, inclinadas ao culto agrícola e ao culto da fertilidade, acreditavam, originariamente, que, em sepultando seus mortos nas proximidades dos campos agrícolas, os espíritos desses cadáveres ressurgiriam à vida com mais vigor, quais sementes plantadas em solo fértil, mas criam que isso se daria como algo secreto e misterioso. Com essa crença, reverenciavam-se os mortos próximos às tumbas, com festas e, sobretudo, com muita alegria, prática que se estendeu viva em algumas culturas contemporâneas. Os costumes dos povos primitivos foram se modificando devido à influência de outros, vindos, provavelmente, do norte da África (os Iberos) e do centro da Europa (os Celtas). Veja-se o que nos revela um dos expoentes da Doutrina Espírita: "É dos gauleses que vem a comemoração dos mortos, (...) só que, em vez de comemorar nos cemitérios, entre túmulos, era no lar que eles celebravam a lembrança dos amigos afastados, mas não perdidos, que eles evocavam a memória dos espíritos amados que algumas vezes de manifestavam por meio das druidisas e dos bardos inspirados". (1)
Ressalte-se, aqui, que os gauleses evocavam os ancestrais mortos (divindades) nos recintos de pedra bruta. As druidisas (sacerdotisas) e os bardos (poetas e oradores inspirados) eram verdadeiros "médiuns" e somente eles tinham consentimento para consultarem os oráculos (na Antiguidade, resposta de uma divindade a quem a consultava).
Os gauleses, portanto, não veneravam os restos cadavéricos, mas a alma sobrevivente, e era na intimidade de cada habitação que celebravam a lembrança de seus mortos, longe das catacumbas, diferentemente dos povos primitivos. A Festa dos Espíritos era de suma importância para eles, pois homenageavam Samhain, "O Senhor da Morte", festividade, essa, iniciada sempre na noite anterior a 1º de novembro, ou seja, no dia 31 de outubro. Essa celebração marcava o fim do verão e o fim da última colheita do ano. Acreditavam que os espíritos dos mortos, nos meses de inverno, sairiam dos túmulos gelados para visitarem suas antigas moradias aquecidas e orientar seus familiares. Os bons, supostamente, os protegeriam, mas, para confundirem os maus espíritos, vestiam-se de fantasias, o que deu origem à tradicional festa de Halloween dos nossos dias.
Porém, uma densa bruma desceu sobre a terra das Gálias, através do tacão de Roma, que expulsou os druidas e impôs o Cristianismo clérico. Esse período histórico de frenética agitação, mais tarde foi mutilado pelos bárbaros, sobrevindo uma madrugada de dez séculos (a obscura Idade Média), que proscreveu o espiritualismo e entronizou a superstição, o sobrenatural, o milagre, a beatificação, a santificação e a definitiva narcotização da consciência humana, levando-a ao analfabetismo espiritual.
A história oficial da Igreja registra que foi no Mosteiro beneditino de Cluny, no sul da França, no ano de 998, que o Abade Odilon promovia a celebração do dia 2 de novembro, em memória dos mortos, dentro de uma perspectiva catolicista. Pela influência que esse Mosteiro, então, exercia na Europa setentrional, propagou-se com rapidez a nova celebração, até porque veio de encontro aos costumes já arraigados em todas as culturas, cada qual com seu entendimento e sua prática, obviamente, quanto a cultuar os mortos. Somente em 1311 foi sancionada, em Roma, oficialmente, a memória dos falecidos, mas foi Bento XV quem universalizou tal celebração, em l915, dentre os católicos, cuja expansão da religião auxiliou, ainda mais, a difusão desse costume.
A legislação vigente chega a declarar o dia 2 de novembro como feriado nacional, com o objetivo de as pessoas poderem homenagear seus parentes e amigos falecidos. Nós, os espíritas, somos questionados sobre o tema: como o Espiritismo analisa o dia dos mortos? Respondemos a essa questão, da seguinte maneira: as religiões falham, excessivamente, no que tange aos ensinos das essenciais noções sobre a imortalidade da alma, muito embora haja uma ou outra que já tenha alguma noção do que seja. Mesmo assim, ainda insigne, se comparada aos ensinamentos de luz, ditados a Allan Kardec, e contidos em "O Livro dos Espíritos". Daí a razão pela qual, no dia dos finados, as pessoas se dirigem aos "campos santos", como se o cemitério fosse a morada eterna daqueles que desencarnam. "O Livro dos Espíritos" nos ensina o respeito aos desencarnados como um impositivo de fraternidade, sem que materializemos esse sentimento frente aos túmulos, nem que tais lembranças ou homenagens sejam realizadas em um dia especial, oficialmente estabelecido.
Nos dias de hoje, essa celebração se desviou, e muito, do ritual religioso, transportando-se do foco sentimental e emocional para o comercial, uma vez que a mercantilização de flores, velas, santinhos, escapulários, e a eventual preocupação para a conservação dos túmulos (normalmente, só são lembrados em novembro) respondem por esse protocolo social. O zelo com que são cuidados os túmulos só tem algum sentido para os encarnados, que, aliás, devem se precaver para não criarem um estranho tipo de culto. Não devemos converter as necrópoles vazias em "salas de visita do além", como diz Richard Simonetti, (2) até porque, há locais mais indicados para nos lembrarmos daqueles que desencarnaram.
Ainda que não reprovemos, de maneira absoluta, as pompas fúnebres, pois a homenagem à memória de um homem de bem, "são justas e de bom exemplo"(3), o Espiritismo revela que o desejo de perpetuar a própria memória nos monumentos fúnebres vem do derradeiro ato de orgulho . "A suntuosidade dos monumentos fúnebres determinada por parentes que desejam honrar a memória do falecido, e não por este, ainda faz parte do orgulho dos parentes, que querem honrar-se a si mesmos. Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações, mas por amor-próprio, por consideração ao mundo e para exibição de riqueza ."(4) A tumba é o lugar-comum de encontro de todos os homens e nela se findam, impiedosamente, todas as distinções sociais. Em face disso, é inútil o rico tentar perpetuar a sua memória por meio de faustosos monumentos. Os anos os destruirão, assim como o seu próprio corpo. Essa é a Lei da natureza. A recordação das boas e más ações será menos perecível que o seu túmulo. A pompa dos funerais não o deixará limpo de suas torpezas e não o fará ascender sequer um degrau na hierarquia espiritual.(5)
Procuramos, mais, o lado cômodo, arraigando-nos ao formalismo material e desprezamos a essencialidade do ser, motivo pelo qual obrigou Jesus a se expressar aos escribas e fariseus da sua época: " sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda espécie de podridão".(6)
Da questão 320 à 329 do Livro matriz, que deu origem ao Espiritismo, recebemos lições de extrema importância sobre funerais e celebração em memória dos "mortos", vejamos: os Benfeitores afirmam que os chamados "mortos" são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra e que, de alguma forma, " a sua lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio."(7) Porém, em se referindo ao dia dos "finados", atestam que é um dia como outro qualquer, até porque os espíritos são sensíveis aos nossos pensamentos, não às solenidades humanas. No dia dos finados eles só " reúnem-se em maior número, porque maior é o número de pessoas que os chamam. Mas cada um só comparece em atenção aos seus amigos, e não pela multidão dos indiferentes."(8)
Não podemos desconhecer que o pensamento é uma força e que é o atributo característico do ser espiritual; "é ele que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o espírito não seria espírito. (...)se tem a força de agir sobre os órgãos materiais, quanto maior não deve ser sobre os elementos fluídicos que nos rodeiam! O pensamento age sobre os fluídos ambientes, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. Assim, pela comunhão de pensamentos, os homens se assistem entre si e, ao mesmo tempo, assistem os Espíritos e são por estes assistidos ".(9)
A tradicional visita ao túmulo, em massa, não significa que venha trazer satisfação ao "morto", até porque uma prece feita em sua intenção vale mais. É bem verdade que a " visita ao túmulo é uma maneira de manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a exteriorização desse fato (...) mas é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar se a lembrança é ditada pelo coração. "(10) Conhecemos pessoas (aliás muitas delas) que solicitam, antes mesmo de morrerem, que sejam enterradas em tal ou qual cemitério. Essa atitude, sem sombra de dúvida, demonstra inferioridade moral. "O que representa um pedaço de terra, mais do que outro, para o Espírito elevado?"(11)
Quanto às honras que tributam aos despojos mortais de parentes e amigos, o Espiritismo esclarece que no momento em que o Espírito chega a um certo grau de perfeição não tem mais a vaidade da sociedade humana e compreende a futilidade de tais solenidades, Contudo, faz uma ressalva sobre alguns, pois há "Espíritos que, no primeiro momento da morte, gozam de grande satisfação com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o abandono a que lançam o seu envoltório, pois conservam ainda alguns preconceitos deste mundo."(12)
O defunto assiste ao seu enterro? "Muito frequentemente o assiste".(13) Esclarecem os Benfeitores - "algumas vezes não percebe o que se passa, se ainda estiver perturbado" (14) - complementam.
Muitas vezes o falecido presencia seus herdeiros em reuniões de partilhas, engalfinhando-se quais chacais em disputa pela herança. "Nessa ocasião que [o falecido] vê quanto valiam os protestos que lhe faziam. Todos os sentimentos se tornam patentes, e a decepção que experimenta, vendo a rapacidade dos que dividem o seu espólio."(15).
Reflitamos juntos: o dia 02 de novembro é consagrado aos falecidos libertos ou aos mortos que ainda estão jungidos à vida material? Existem duas possibilidades de mortos: os que se sentem totalmente livres do arcabouço carnal, porém "vivos" para uma vida espiritual plena, e os que permanecem com a sensação de que, ainda, estão encarnados, porém "mortos" para a vida física, pois somente vivenciam, na espiritualidade, a vida animal. " Para o mundo, mortos são os que despiram a carne; para Jesus, são os que vivem imersos na matéria, alheios à vida primitiva que é a espiritual. É o que explica aquele célebre ensinamento evangélico, em que a pessoa prontificou-se a seguir o Mestre, mas antes queria enterrar seu pai que havia falecido, e Jesus conclamou" (16)- "Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos, tu, porém, vai anunciar o Reino de Deus".(17)
A visitação aos túmulos é um ato exterior, que evoca a lembrança dos entes queridos desencarnados e é a maneira de as pessoas demonstrarem a saudade e o carinho que sentem por eles, mas só terá o seu devido valor, se essa atitude for realizada com subida intencionalidade. Não deve, portanto, representar um compromisso social e nem ser eivada de manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como sói ocorre em muitas ocasiões. Em verdade, se a visitação aos túmulos não é condenável, ela é totalmente desnecessária, até porque o falecido não se encontra no cemitério, podendo ser lembrado e homenageado através da prece, a qualquer momento e em qualquer lugar. Portanto, nossos entes queridos já falecidos podem ser lembrados na própria intimidade e aconchego do lar, ao invés da frieza dos cemitérios e catacumbas.
É óbvio que "faz sentido rememorar com alegria e não lastimar os que já partiram, e que estão plenamente vivos. Finados é uma mistura de alegria e dor, de presença-ausência, de festa e saudade. Aos que ficamos por aqui, cabe-nos refletir e celebrar a vida com amor e ternura, para depois, quiçá, não amargar no remorso. Aos que partiram, nossa prece, nossa gratidão, nossa saudade, nosso carinho, nosso amor!" ( 18)
Se formos capazes de orar, com serenidade e confiança, transformando a saudade em esperança, sentiremos a presença dos parentes e amigos desencarnados entre nós, envolvendo-nos o coração com alegria e paz. Por esta razão e muitas outras, façamos do dia 2 de novembro um dia de reverência à vida, lembrando carinhosamente os que nos antecederam de retorno à pátria espiritual, e também os que conosco ainda jornadeiam pelos caminhos da existência terrena.

FONTES:
(1) Denis, Leon. O gênio céltico e o mundo invisível. Rio de Janeiro: Ed.CELD. 1995. p. 180
(2) Disponível em http://comunidadeespirita.com.br/Imortalidade/quemtemmedo/estranho%20culto.htm
(3) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Perg. 824.)
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Pergs. 823 e 823a.
(5) Idem (Ver item 320 e seguintes)
(6) (Mateus 23:27)
(7) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Perg. 320
(8) Idem pergunta 321-a
(9) Kardec, Allan. Revista Espírita, dezembro de 1864 – "Da Comunhão do pensamento"
(10) Idem pergunta 323
(11) Idem pergunta 325
(12) Idem pergunta 326
(13) Idem pergunta 327
(14) Idem pergunta 328
(15) Artigo de João Demétrio intitulado: Finados a Luz do Espiritismo, disponível no site (16) http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=6&col_id=9> acessado em 26/10/07
(17) (Lucas nove, 51-62)
(18) Editorial do Jornal Mundo Espírita – novembro 2006

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu creio





Não há engano quando é feito com amor. Jesus também disse. Na casa do senhor a muitas moradas, e muitos são os caminhos que levam a Deus. A Bíblia tem cerca de 70 livros, contando com o velho e o novo testamento, é claro e óbvio que a sua tradução para um só livro muita coisa se perde, o próprio Martin Lutero fez esta menção na sua versão do evangelho. Eu não acredito em um ser tão poderoso quanto ao criador, é claro que o homem que hoje morre não volta à vida, o corpo físico morre, seu espírito não. Oque é o Espírito Santo, senão um espírito de Luz. O próprio Jesus expulsou espíritos malfazejos de um jovem que os seus discípulos não conseguiram expulsar. Em uma passagem da bíblia está escrito que Jesus viria após a segunda vinda de Elias, e que os que o condenavam, e criticavam não entendiam que Elias já havia nascido na pessoa de João Batista. Fé inabalável é aquela que encara a razão e a ciência frente a frente. A ciência é muito importante para o progresso da humanidade, o mal uso de seus recursos pelo homem é oque deve ser combatido, assim como ocorre com a riqueza.
Sim eu acredito e creio em Deus, e sinto o seu amor por mim
Acredito no ensinamento de Jesus Cristo
Não acredito no sobrenatural, pois nada ocorre no neste mundo que não se possa ser explicado
Não acredito no Diabo como se diz, pois acreditar no seu poder seria negar o poder de Deus
Não acredito em milagres, pois o próprio Jesus sempre disse em suas obras "A sua fé te curou"
Não acredito em sorte, ou azar, pois acreditar nestas coisas seria desmecer o poder de Deus
Acredito na lei de ação e reação, pois para cada ato há um efeito, são sempre as escolhas que fazemos
que nos dá o retorno merecido.


Manoel Gonçalo dos Santos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O caminho



Qual importante é a escolha do caminho, sim
Porque nós somos as escolhas que fazemos, e não devemos por ao acaso nossas escolhas
O caminho a seguir sempre será o correto quando escolhido com o coração tendo a certeza da razão, nem sempre o caminho mais curto será o de destino mais rápido
Sempre iremos seguir em frente, pois não se pode voltar atrás no caminho já percorrido
O importante é ter a certeza de que sempre podemos retomar o caminho escolhido
Sabemos que nunca estamos sozinhos na caminhada, e isto no motiva a seguir em frente
Devemos sempre auxiliar aqueles que por algum motivo pararam no meio do caminho
Não vamos desistir por causa dos obstáculos, pois para quem tem Deus a seu lado, nenhum obstáculo é suficientemente grande.

Que a paz de Deus esteja por todo o seu caminho.


Manoel Gonçalo dos Santos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Que Mundo Maravilhoso



Que Mundo Maravilhoso
Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer para mim e você
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso


Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancas
O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noite
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso


As cores do arco-íris, tão bonitas no céu
Estão também nos rostos das pessoas que se vão
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem: "eu te amo!"


Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso


Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso


Louis Armstrong

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pense sobre isso


Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Livro - Nosso Lar



Primeiro livro da série, marcou a estréia de André Luiz no meio espírita nacional.Muito embora notícias semelhantes já existissem em algumas obras espiritualista, foi Nosso Lar quem abriu portas, efetivamente, à uma nova visão da realidade espiritual além-túmulo, revelando em pormenores a vida que segue, extraordinária, para além da morte do corpo físico.Dividido em 50 capítulos, revela a escalada de um espírito, o próprio André Luiz, desde as regiões umbralinas em que foi lançado, logo após o desencarne, até o socorro e a gradativa recuperação em magnífica e muito bem organizada cidade espíritual, denominada "Nosso Lar".Declara ele, logo no prefácio: "A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.""É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas..."Em "Nosso Lar", mais tarde, trabalhando humildemente como enfermeiro auxiliar nas Câmeras de Retificação, o antigo e orgulhoso médico terreno aprende sobre si e os outros de forma totalmente inovadora, sepultando aos poucos, verdadeiramente, o "homem velho" que ainda trazia em si e abrindo caminho, assim, para o futuro médico de almas em que se transformaria.Ciente da próprias deficiências, André Luiz observa, estuda, pergunta, luta, e supera-se, no sincero propósito de renovação íntima.Como desfecho surpreendente, consegue, afinal, licença de seus superiores para voltar à casa terrena, no intuito de rever os filhos e a esposa muito amada. Ao chegar, percebe profundas mudanças no antigo lar. A pior delas: a esposa havia contraído novas núpcias. Desespera-se fundamente. Não quer acreditar no que vê e ouve. Grita seu amor e sua saudade, porém ninguém o escuta. Está morto. Para o mundo e para a querida companheira de outrora. Mas o novo marido de Zélia está muito doente. A desencarnação está próxima. É então que André Luiz, mesmo em profundo desencanto, dá testemunho renovação a que se propôs enquanto em "Nosso Lar"...

Boa leitura

Livro - Nosso Lar

Corrigir um erro




"Ajude ao que erra;
seus pés pisam o mesmo chão, e,
se você tem possibilidade de corrigir,
não tem o direito de censurar".


ALLAN KARDEC

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Momento de acordar


É chegado o momento de acordar, e acordado seguir pelo caminho da verdade e do amor
Sejamos mais pacientes e tolerantes, inclusive para com nós mesmos
Não vamos no preocupar hoje, com os dissabores do amanhã

É chegado o momento de acordar, e refletirmos se realmente temos feito aos outros oque gostaríamos que fizessem por nós, se não deixamos passar aquele momento em que alguém nos solicitou, e não foi atendido

É chegado o momento de acordar, e preencher o nosso espírito de paz e esperança para poder dividi-las onde quer que estejamos, em todos os momentos, para todas as pessoas, em todas as direções.

É chegado o momento de acordar, e começar realmente a viver, pois a vida é o maior "DOM" que Deus em sua infinita sabedoria e bondade nos deu.

Muita paz, amor, e alegria a todos


Manoel Gonçalo dos Santos- DJ Dejota

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Entrevista com Luis Eduardo Girão

Cineasta se tornou espírita após sofrer síndrome do pânico






Eis que de repente seu nome está ao lado do de Daniel Filho, um dos mais importantes diretores de TV e cinema do país. Luis Eduardo Girão, que completará 38 anos no próximo dia 25, cuidava dos negócios da família em Fortaleza, um resort e uma empresa de segurança, e jamais sonhara se tornar cineasta.

Após passar por uma síndrome do pânico, tornou-se espírita e passou a investir em peças teatrais ligadas ao tema. Até que resolveu fazer um filme com a história de um médium famoso, Bezerra de Menezes.

Com pouco dinheiro, parte dele do próprio bolso, e apenas 44 cópias, levou aos cinemas, em 2008, mais de meio milhão de pessoas e inaugurou a onda de filmes espíritas, da qual faz parte "Chico Xavier", de Daniel Filho, com 3,5 milhões de espectadores, maior bilheteria nacional deste ano.

Na semana em que "Nosso Lar", o terceiro filme desse segmento, foi visto por mais de um milhão de pessoas, Girão concedeu à Folha a entrevista a seguir, na qual fala sobre sua conversão ao espiritismo e da abertura da produtora Estação Luz, exclusivamente voltada a obras espíritas.

FOLHA - Antes do cinema, você trabalhava nos negócios de sua família. Em que ramo atuam?

LUIS EDUARDO GIRÃO - Trabalhamos com terceirização de serviços, limpeza, segurança e transporte de valores, e hotelaria, empresas que geram 8.000 empregos. Na década de 80, meu pai teve três jornais dos Diários Associados, "Correio do Ceará", "Unitário" e "Meio Dia". Passei a minha infância nesse clima frenético de redação.

Qual foi a sua formação religiosa? Como entrou no espiritismo?

Muito ligada à Igreja Católica. Fui batizado e fiz primeira comunhão. A minha história no espiritismo começou em 2001. Eu estava enfrentando uma crise existencial, um vazio me tomava apesar do sucesso profissional e da conquista de grande patrimônio. Tive síndrome do pânico. Um dia, estava em São Paulo e fui ver uma peça chamada "O Cândido Chico Xavier". Chorei feito criança e minha vida mudou definitivamente. Sem nada conhecer de produção teatral, levei essa peça a Fortaleza e foi um sucesso. Mais de 4,2 mil pessoas em um final de semana.
Fundei uma ONG, a Estação Luz, e criamos a Mostra Brasileira de Teatro Transcendental, evento beneficente que ocorre há oito anos em Fortaleza.

Antes de produzir "Bezerra de Menezes", que relação tinha com o cinema? Sonhava em trabalhar com isso?

Nenhuma. Cai de paraquedas. Não sou cinéfilo e considero que não entendo quase nada de cinema ainda. Nunca sonhei em trabalhar com cinema. Quando era bem novo, cheguei a filmar e editar casamentos e a fazer uma espécie de telejornal do condomínio onde morava. Coisas de menino se apaixonando pela tecnologia.

Como surgiu a ideia de fazer "Bezerra de Menezes"?
Com o sucesso da mostra de teatro transcendental. Pensamos que, se ela já atinge 30 mil pessoas, um filme poderia atingir muito mais.

Como financiou o filme?

A produção custou R$ 1,6 milhão, a distribuição, R$ 100 mil e a divulgação, R$ 600 mil. Eu investi a metade disso, e a outra metade, consegui com patrocinadores por meio de leis de incentivo fiscal.

Enfrentou resistência de empresários pelo fato de o filme ser espírita?

Não encontramos muita dificuldade. De cada dez portas que batemos, uma se abria. Hoje, com o retumbante sucesso de "Bezerra", "Chico Xavier" e "Nosso Lar", será tudo mais tranquilo.

Quem são os investidores?

Bic Banco, Leites Betânia, Capemisa, Coelce (Cia Energética do CE) e Grupo Ype são os principais. Em "As Mães de Chico Xavier", a maior parte será das leis de incentivo e pequena parte, minha, que deve retornar com o resultado da bilheteria.

O lucro com "Bezerra" foi investido em quê?

Apesar da venda de mais de 40 mil DVDs e da bilheteria de 505.369 pessoas, o filme lucrou pouco. "Bezerra" pagou o preço por ser o pioneiro e não reclamamos disso. Ele teve o papel de despertar o mercado para a temática transcendental, que há décadas se mostrava atrativa na literatura. O que sobrou dele investimos na coprodução com Daniel Filho, em "Chico Xavier".

Sua produtora fará apenas filmes com esse tema?

Sim. Só nos envolvemos em filmes transcendentais, algo que necessariamente traga uma mensagem transformadora para a vida das pessoas. Fiz "Bezerra" por puro idealismo. Acreditamos que filmes nessa linha constroem um mundo melhor.

Por que, em sua opinião, esses filmes estão fazendo tanto sucesso?

O inconsciente coletivo das pessoas pede isso. Ninguém aguenta mais ver na mídia tanta violência, tanta notícia ruim, corrupção, terrorismo.

Você vê interferência do plano espiritual em suas produções?

Já ouvi relatos impressionantes de nossa equipe dizendo que a ajuda espiritual foi fundamental para que o cronograma das filmagens fosse cumprido. Isso sem falar na atmosfera de paz celestial na equipe. Parece que trabalhamos no Nosso Lar [espécie de paraíso para onde vão os espíritos, segundo o livro de Chico Xavier].

Como responde a quem possa acusá-lo de explorar a fé?

Respeito o julgamento de algumas pessoas. Estamos no mundo material e somos suscetíveis a certas incompreensões. Tenho consciência das nossas reais intenções com esse movimento no cinema. Para alavancar, crescer e produzir mais e mais filmes com essa poderosa temática é preciso ter lucro. Lucro no mundo dos negócios é sinônimo de vitalidade e precisamos disso para seguir em frente. O dinheiro em si não é "do bem" nem "do mal". O uso que se faz dele é que pode ser pernicioso ou glorificante.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se procuras o melhor




"Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita para que
sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma."

(TIAGO, 1:4)

A paciência vive na base de todas a.s boas obras.
Acalentarás sublime ideal; contudo, se não tens paciência de realizá-lo...
Sonhas cumprir elevada missão; mas, se não tens paciência de sofrê-la...
Levantarás preciosa instituição; contudo, se não tens paciência de sustentá-la...
Queres a felicidade no lar; mas, se não tens paciência de construí-la...
Planejas belo futuro para teu filho, contudo, se não tens paciência de educá-lo...
Aspiras a determinada profissão; mas, se não tens paciência de aprendê-la...
Sem paciência, os mais altos projetos resultam em frustração.
Observa o pomicultor que deseja fruto na árvore.
Primeiro, a paciência de preparar a, gleba. Em seguida, a paciência de plantar, de
cultiv ar, de defender, de auxiliar e de esperar a colheita madura.
O tempo não respeita as edificações que não ajudou a fazer.
Se procuras o melhor, não desprezes a paciência de trabalhar para que o melhor te
encontre e ilumine.
Em todo caminho, sem paciência perfeita, não há possibilidade de perfeição.

atenciosamente

Centro Espírita Kardecista no Caminho da Luz

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A verdadeira força



"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável".

Mahatma Gandhi

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Para refletir





"A persistência é o caminho do êxito".

Charles Chaplin

domingo, 5 de setembro de 2010

Para refletir



"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos".


Sócrates

sábado, 4 de setembro de 2010

Para refletir




"O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício".

Martin Luther King

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Conte Comigo



Conte comigo, mesmo sem contar a mim tanta coisa que lhe pesa no coração, que lhe amargura e resseca o fundo d'alma.
Conte, nas horas mais abandonadas da vida, quando o olhar, vagando em derredor, só divisar deserto.
Conte comigo, mesmo sem vontade de contar com ninguém ou certo de que não vale a pena contar com mais ninguém, nesta vida.
Conte comigo, devagarinho, deixando que a boa vontade vá dizendo, sem nada forçar, à medida em que acreditar.
Conte, durante as agonias, que, de um tempo para cá, não deixam em paz seu cansado coração, pois o bom da vida consiste em encontrar um amigo.
Conte, nas horas inesperadas, quando as tempestades despregam repentinas e tombam por cima da sua cabeça triste.
Conte comigo, para re-aprender a cantar, durante a vida, e a viver de serenas e pequeninas felicidades.
Conte comigo, para eu ajudá-lo a ter rosto bom e quieto, ao menos na presença dos filhinhos menores, que vivem dos rostos abertos.
Conte, para auxiliá-lo no amargo carregamento da cruz.
Conte comigo, para ficar sabendo, de experiência, que há na vida muita coisa linda, coisa escondida, prêmio de quem se venceu na dor.
Conte, para triunfar, no ritmo vagaroso do dever, na cadência da paz diária, aprendendo a teimar com as teimas da vida madrasta.
Conte, que são largos os caminhos da vida, esperando os passos duplos de dois amigos que vão, na direção da conversa.
Conte comigo, para saber olhar ao alto, buscando a face de um Pai.
Conte, mesmo para não se entregar aos desânimos e desencantos, de quem anda cheia da vida, do começo ao fim.
Conte comigo, que venceremos juntos, anjo da guarda com seu pupilo.
Conte, que a vida tem ser bela, criando nós as belezas, de dentro para fora, obrigação do coração, missão da Fé.
Conte comigo, conte sempre, teimando com você mesmo, que não quer saber de mais nada, ofendido que foi, descrente que anda.
Conte quando, olhando para a frente, não sente vontade de andar; olhando para trás, tem medo do caminho que andou.
Conte comigo, para que tenha valor e beleza cada passo seu, cada dia da vida, cada hora dentro de cada dia.
Conte, conte mesmo, sabendo que Deus me deu a missão de fazer companhia aos desacompanhados corações dos homens.


Allan Kardec

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

No que acreditar


Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.

Buda

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Arte de Ensinar


O verdadeiro mestre é aquele que ao ensinar também aprende com o aluno, ele sabe que o seu próprio aprendizado é constante, e antes de aplicar aos outros oque lhe foi passado, ele aplica a si mesmo, pois querer aprender é fundamental para quem se propõe a ensinar.


Manoel Gonçalo dos Santos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Para pensar





Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

Paulo Coelho

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ao Homem


Tu não és força nêurica somente,
Movimentando células de argila,
Lama de sangue e cal que se aniquila
Nos abismos do Nada eternamente.

És mais, és muito mais, és cintila.
Do Céu, a alma da luz resplandecente,
Que um mistério implacável e inclemente
Amortalhou na carne atra e intranqüila.

Apesar das verdades fisiológicas,
Reflexas das ações psicológicas,
Nas células primevas da existência,

És um ser imortal e responsável,
Que tens a liberdade incontestável
E as lições da verdade na consciência.

Chico Xavier

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A prenda


"Muitas vezes nós nos endividamos financeiramemte para presentear a um entre querido, seja ele um pai, um irmão, ou irmã, uma mãe, ou mesmo um amigo, nós acreditamos que oque foi comprado vai satisfazer o merecedor da prenda, porém aquele a quem amamos dará com certesa mais valor ao conteudo do tempo passado ao seu lado."




Manoel Gonçalo dos Santos (DJ Dejota)

domingo, 1 de agosto de 2010

Oque precisamos


"Não fique triste se não consegue oque quer, mas alegre-se por ter oque precisa, pois nem sempre oque queremos é oque precisamos"

Manoel Gonçalo dos Santos (DJ Dejota)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Para refletir





O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

Albert Einstein

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mensagem do Dia





A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Reflita




Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

PACIFICA SEMPRE

"Bem-aventurados os pacificadores, porque serão
chamados filhos de Deus." - Jesus (MATEUS, 5:9)
Por muitas sejam as dores que te aflijam a alma, asserena-te na oração e pacifica os
quadros da própria luta.
Se alguém te fere, pacifica desculpando.
Se alguém te calunia, pacifica servindo.
Se alguém te menospreza, pacifica entendendo.
Se alguém te irrita, pacifica silenciando.
O perdão e o trabalho, a compreensão e a humildade são as vozes inarticuladas de tua
própria defesa.
Golpes e golpes são feridas e mais feridas.
Violência com violência somam loucura.
Não ergas o braço para bater, nem abras o verbo para humilhar.
Diante de toda perturbação, cala e espera, ajudando sempre.
O tempo sazona o fruto verde, altera a feição do charco, amolece o rochedo e cobre o
ramo fanado de novas flores.
Censura é clima de fel.
Azedume é princípio de maldição.
Onde estiveres, pacifica.
Seja qual for a ofensa, pacifica.
E perceberás, por fim, que a paz do mundo é dom de Deus, começando de ti.

sábado, 24 de julho de 2010

Livro- O Matuto




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Sinopse:
Romance Mediúnico ditado por Lucius
Um matuto que não sabia ler nem escrever, herdeiro de enorme
fortuna, parecia presa fácil para o advogado, que pensava em ludibriá-lo ,
e para o tio que, julgando-o morto, pretendia ficar com sua herança. Os
fatos, porém, surpreenderam a todos. Este romance de agradável e
proveitosa leitura, também nos faz meditar e compreender mais as lutas
da vida, encorajando— nos a manter a confiança na grande bondade e
inteligência de Deus.

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Livro- Quando A Vida Escolhe




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Conheça um pouco da autora.


Zíbia Gasparetto (Campinas, 29 de julho de 1926) é uma escritora espiritualista brasileira que se notabilizou como médium.

De ascendência italiana, casou-se, aos vinte anos de idade, com Aldo Luiz Gasparetto, com que teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antonio Gasparetto.

[editar] Biografia
Zíbia conta que, em 1950, já mãe de dois filhos, teria acordado certa noite com um formigamento no corpo. Em seguida, teria se levantado e passado a andar pela casa como um homem, falando em alemão, idioma que desconhecia. O marido, surpreendido e assustado, recorreu ao auxílio de uma vizinha, que, ao chegar à residência da família, teria feito uma oração capaz de restabelecer Zíbia. No dia seguinte, Aldo Luiz dirigiu-se a uma livraria, onde adquiriu O Livro dos Espíritos. Juntos, teriam começado a estudar a Doutrina Espírita.

Aldo Luiz começou a freqüentar as reuniões públicas da Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas Zíbia não tinha como acompanhá-lo, pois não tinha com quem deixar as crianças. Semanalmente, entretanto, faziam juntos um estudo no lar, período em que a médium diz que principiou a sensação de uma dor forte no braço direito, do cotovelo até a mão, que se mexia de um lado para o outro, sem que ela pudesse controlá-lo. Aldo Luiz colocou-lhe um lápis e papel à frente. Tomando-os, Zíbia teria começado a escrever rapidamente. Ao longo de alguns anos, uma vez por semana, foi psicografando desse modo o seu primeiro romance, O Amor Venceu, assinado pela entidade denominada Lucius.[1]

Quando datilografado e pronto, a médium encaminhou o trabalho a um professor de História da USP, que, à época, dirigia um grupo de estudos na Federação Espírita. Mas só quinze dias mais tarde veio a resposta, na forma de aviso sobre a escolha da obra para ser publicada pela Editora LAKE.

Atualmente, a médium diz escrever pelo computador, quatro vezes por semana, em cada dia uma obra diferente: consciente, declara ouvir uma voz ditando-lhe as palavras do texto.

Apesar de seus livros serem tidos como espíritas, assim como a crença da autora, Zíbia faz questão de cobrar valores monetários pela venda de seus exemplares, fazendo-se assim detentora dos direitos de publicação e tornando-se remunerada pelas palavras que lhes são "ditadas", em total desacordo com a Doutrina Espírita. Cabe aqui esclarecer que a obra ou conteúdo dos livros não são questionados, de maneira alguma, mas os valores ditos espíritas devem ser corrigidos como "espiritualistas", uma vez que o espiritismo não admite que remunerações ou privilégios monetários sejam recebidos por indivíduos detentores de mediunidade desenvolvida, uma vez que qualquer manifestação mediúnica tem a origem em "afinidade de espíritos", sendo, portanto, o médium apenas o instrumento, ou mesmo agente consciente do fenômeno, mas não detentor do conhecimento explicitado

Fonte de pesquisa- Wikipedia


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Aos Pés Do Mestre





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Como mais idosa, foi-me dado o privilégio de escrever algumas palavras de introdução
a este livrinho, o primeiro escrito por um irmão mais jovem – no corpo, mas
não na alma. Os ensinamentos nele contidos lhe foram dados por seu Mestre ao prepará-
lo para a Iniciação, e foram por ele escritos de memória, lenta e laboriosamente,
pois o seu inglês no ano anterior era muito menos fluente do que hoje. É, na maior
parte, a reprodução das próprias palavras do Mestre; e o que não é reprodução verbal,
é o pensamento do Mestre vestido com as palavras do Discípulo. Duas frases omitidas
foram restabelecidas pelo Mestre. Em dois outros casos uma palavra esquecida
foi adicionada.
Afora isto, é inteiramente do próprio Alcione e a sua primeira dádiva ao mundo.
Que ela ajude tanto aos outros, quanto a ele auxiliaram os ensinamentos orais, tal é a
esperança com que nô-la dá. Porém, os ensinamentos só podem dar frutos se nós os
vivermos, como Alcione os tem vivido desde que saíram dos lábios do Mestre. Se o
exemplo for seguido tanto quanto o preceito, então abrir-se-á para o leitor, como aconteceu
ao escritor, o grande Portal, e os seus pés trilharão a Senda.


Annie Besant


AOS QUE BATEM...
Do irreal conduz-me ao Real.
Das trevas conduz-me à Luz.
Da morte conduz-me à Imortalidade

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Livro - Aos Pés do Mestre

Amor Imbativel Amor




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A EXCELÊNCIA DO AMOR

O processo de evolução do ser tem sido penoso, alongan¬do-se pelos milênios sob o impositivo da fatalidade que o con¬duzirá à perfeição.
Dos automatismos primevos nas fases iniciais da busca da sensibilidade, passou para os instintos básicos até al¬cançar a íntelígêncía e a razão, que o projetarão em patamar de maior significado , quando a sua comunicação se fará, mente a mente, adentrando -se, a partir dai; pelos campos vibratóri¬os da intuição.
Preservando numa fase a herança das anteriores, o me¬canismo de fixação das novas conquistas e superaçdo das an¬teriores, torna-se um desafio que lhe cumpre vencer.
Quanto mais largo foi o estágio no patamar anterior, mais fortes permanecem os atavismos e mais dificeis as adaptações aos valiosos recursos que passa a utilizar.
Porque o trânsito no instinto animal foi de demorada aprendizagem, na experiência humana ainda predominam aqueles fatores afligentes que a lógica, o pensamento lúcido e a razão se empenham por substituir.
Agir, evitando reagir; pensar antes de atuar; reflexionar como passo inicial para qualquer empreendimen¬to; promover a paz, ao invés de investir na violência constituem os passos decisivos para o comportamento saudável.
A herança animal, no entanto, que o acostumara a to¬mar, a impor-se, a predominar, quando mais/arte, se trans¬formou em conflito psicológico, quando no convívio social inteligente as circunstâncias não facultaram esse procedimen¬to primitivo.
Por outro lado, os fatores endógenos — hereditarieda¬de, doenças degenerativas e suas seqüelas —, assim como aqueles de natureza exógena — conflitos familiares, pres¬sões psicossociaís, religiosas, culturais, sócio-econômicas, de relacionamento interpessoal — e os traumatismos cra¬nianos, respondem pelos transtornos psicológicos e pelos distúrbios psiquiátricos que assolam a sociedade e desar¬ticulam os indivíduos.
Criado o Espírito simples, para adquirir experiências a esforço próprio, e renascendo para aprimorar-se, as realiza¬ções se transferem de uma para outra vivência, dando curso aos impositivos da evolução que, enquanto não viger o amor, se imporão através dos processos aflitivos.
Inevitavelmente, porém, momento surge, no qual há um despertamento para a emoção superior e o amor brota, a prin¬cípio como impulso conflitivo, para depois agigantar-se de forma excelente, preenchendo os espaços emocionais e libe¬rando as tendências nobres, enquanto dilui aquelas de natu¬reza inferior.
O sexo, nesse imenso painel de experiências, na condi¬ção de atavismo predominante dos instintos primários essen¬ciais, desempenha papel importante no processo da saúde psicológica e mental, não olvidando também a de natureza física.
Pela exigência reprodutora, domina os campos das ne¬cessidades do automatismo orgânico tanto quanto da emoção, tornando-se fator de desarmonia, quando descontrolado, ou precioso contributo para a sublimação, se vivencíaddo pelo amor.
Psicopatologias graves ou superficiaís têm sua origem na conduta sexual frustrante ou atormentada, insegura ou instável, em razão das atitudes anteriores que promoveram os conflitos que decorrem daquelas atitudes infelizes.
Nesse capítulo, a hereditariedade, a família, a presença da mãe castradora ou superprotetora, todos os fenômenos perimatais perturbadores são conseqüências das referidas ações morais pretéritas.
As terapias psicológicas, psicanalíticas e psiquiátricas, de acordo com cada psicopatologia, dispõem de valioso arse¬nal de recursos que, postos em prática, liberam as multidões de enfermos, gerando equilíbrio e paz.
Não obstante, a contribuição psicoterapêutica do amor é de inexcedível resultado, por direcionar-se ao Si profundo, restabelecendo o interesse do paciente pelos obgetivos saudá¬veis da vida, de que se díssocira.
O amor tem sido o grande modificador da cultura e da cívilização, embora ainda remanesçam costumes bárbaros que facultam a eclosão de tormentos emocionais complexos...
O imperador Honório, por exemplo, que governava Roma e seus domínios, era jovem, algo idiota, covarde e pusilâni¬me, conforme narra a História. No entanto, pressionado por cristãos eminentes, discípulos do Amor, fecho as escolas de gladiadores no ano de 399, onde se preparavam homicidas legais.
Quando os gados ameaçavam invadir a capital do Impé¬rio, o general Atilicho, em nome do governante e do povo, os bateu em sangrentas batalhas, expulsando-os de volta às re¬giões de origem em 403.
Ao serem celebradas essas vítórias no Coliseu — o monu¬mental edifício sólido que comportava cinqüenta mil expec¬tadores e propiciava espetáculos variados quão formidandos — estavam programadas cerimônias várias e esplendorosas como: corridas de bigas e quadrigas, desfiles, musicais, baila-dos... Por fim, em homenagem máxima ao Imperador e ao General, foram exibidas lutas de gladiadores, que se deveri¬am matar.
No auge da exaltação da massa, quando os primeiros lutadores se apresentaram na arena, um homem humilde ati¬rou-se das galerias entre eles e começou a suplicar-lhes que não se matassem...
O estupor tomou conta da multidão que, logo recupe¬rando a ferocídade, pôs-se a atirar-lhe pedras e tudo quanto as mãos alcançassem, ao tempo em que pedúim a morte do intruso, de imediato assassinado para delírio geral...
Apesar do terrível desfecho, aquele foi o último espetá¬culo dantesco do gênero, e em 404, as lutas de gladiadores foram finalmente abolidas.
O sacrifício de amor do anônimo foi responsável pela radical mudança de hábitos na época.
Ressurgiram, sem dúvida, de forma diferente, naquelas denominadas marciais, no Oriente, e de boxe, no Ocidente, porque ainda predominam os instintos primitivos, mas serão proibidas em futuro não distante, como resultado da força do amor...
Assim também as guerras, as lutas fratricidas, os con¬flitos domésticos e sociais, quando a consciência de justiça suplantar as tendências destrutivas...
... O amor vencerá!

*

Examinamos, no presente livro, várias psicopatologias e conflitos hodíernos, recorrendo a admiráveis especialistas nessa área, a quem respeitamos; no entanto, colocamos uma ponte espiritual entre as suas terapias valiosas e o amor, con¬forme a visão espírita, herdada do Psicoterapeuta galileu.
Reconhecemos que não apresentamos qualquer origina¬lidade, que ainda não haja sido proposta. Dispusemo-nos, no entanto, a contribuir com apontamentos que esperamos pos¬sam ajudar a evitar a instalação de diversos conflitos naque¬les que ainda não os registrou e auxiliar quem os padece, ofe-recendo-lhes experiências e informações, talvez ainda não ten¬tadas que, certamente, contribuirão de forma eficaz para a conquista da saúde integral.
Tranqüila, por havermos cumprido com o dever da solidariedade que deflui do amor, almejamos que os nossos lei¬tores possam recolher algo de útil e de valioso do nosso esfor¬ço de bem servir conforme aqui exposto.

Salvador, 18 de maio de 1998.
Joanna de Ãngelis

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Amor Imbativel Amor

PERDA DO SI


O ser humano é, na sua essência, um animal social, programado para viver em grupo, através do qual mais facilmente pode desenvolver os sentimentos, transformar os instintos primitivos em razão, ascen­dendo emocionalmente até atingir o patamar da in­tuição. Não obstante, a herança ancestral de exclusi­va vinculação com a espécie, mantém-no, em algu­mas faixas da experiência humana, com as reações agressivas em referência aos demais membros da so­ciedade.
Essa conduta atávica perturbadora se desenvolve como individualismo, que o isola da comunidade, em­purrando-o para a vivência de conduta estranha e alie­nada.
Outras vezes, para fugir a esse comportamento, persegue o sucesso com avidez tormentosa, nele colo­cando todas as suas aspirações.
Quando isso ocorre, e não possuindo resistências morais em desenvolvimento nem maturidade psicoló­gica, torna-se massificado pelas conquistas tecnológi­cas, pela mídia insensível, desaparecendo no volume da sociedade, confundido com todos, sem possibilida­des de iniciativa pessoal, de auto-realização, de identi­ficação dos objetivos essenciais da existência humana, ocorrendo-lhe a perda do Si.
As suas são as aspirações e os gostos gerais, por sentir-se esmagado pela propaganda que o aturde, quanto mais ele a consome.
Sem opção, porque desidentificado com o Si, o ego, atormentado e inseguro, sucumbe pela indiferença ao assumir atitudes excêntricas como necessidade de auto­afirmação.
Nessa busca, a sua definição pessoal se faz arro­gante, com peculiaridades que chamam a atenção e pro­vocam comentários. Sua indumentária, conduta, aparência e gestos mascaram a timidez e a importância emocional de que se sente vítima, numa forma de agres­são ao sistema, ao qual não se impôs, e que lhe torna a realização pessoal tormentosa.
A falta de individualidade é compensada pela ex­plosão do ego que aturde.
O indivíduo, nessa situação, tem medo da convi­vência social, e quando forma o seu grupo, é para es­conder-se e chocar a sociedade em geral.
Normalmente, trata-se de alguém enfermo. Além dos conflitos psicológicos que o assaltam, sofre de ou­tros distúrbios fisiológicos, especialmente na área do sexo, na qual somatiza as inquietações, mascarando-se para negar a dificuldade e chamar a atenção pelo exo­tismo em que mergulha.
A sociedade agita-se em torno do sucesso, em ra­zão do ilusório poder que ele proporciona e por decor­rência de raciocínios que não correspondem à realida­de, tais como: a aquisição da paz, a vitória sobre impe­dimentos e a ausência de problemas.
O êxito veste exteriormente o indivíduo, sem o modificar por dentro, nem conceder-lhe plenitude. Trata-se de um objetivo, que se pode também trans­formar em mecanismo de fuga dos conflitos, que se não tem coragem de enfrentar ou que se prefere ig­norar.
Não raro, ao conseguir-se o êxito, depara-se com o vazio interior, a desmotivação, o tédio.
São comuns os biótipos de sucesso que se apresen­tam frustrados, magoados com a vida, sucumbindo em depressão...
Aqueles que lhes invejam o luxo, a família sor­ridente, as extravagâncias, não percebem que tudo isso são exibicionismos que se distanciam da verda­de.
Alguns triunfadores, na realidade, são tímidos quando em convívio particular - astros da mídia e sucessos das finanças -, denunciando receios injusti­ficáveis, e quando descidos do pedestal da fama con­fundem-se na massa, tornando-se insignificantes.
A vida plena exige criatividade, movimentação, in­tegração vibrante e satisfatória na busca do prazer es­sencial.
Todos os esforços que movem aqueles que triunfa­ram sobre si mesmos, através das atividades a que se entregaram - artes, ciências, filosofia, religião -, anela­vam pelo encontro, a conquista do prazer e da plenitu­de.
Mas, não somente eles. Outros também que se não tornaram conhecidos e que não se massificaram, man­tendo os seus ideais e lutando por eles com estoicismo e abnegação, alimentavam o desejo de tornar a existên­cia prazerosa, compensadora, mesmo quando isso os levava ao holocausto, à perda dos haveres, do nome, da situação, preservando com serenidade a ambição de conquistar a imortalidade.
Na perda do Si - efeito da vida moderna - o indi­víduo frustra-se ficando atrás daqueles que brilham, consumindo-lhes o sucesso, ao tempo que os ajuda a vender mais, a desfrutar de mais êxito.
A sua invisibilidade sequer é percebida, mas cons­titui apoio e segurança para aqueles que se destacam.
De outra forma, a ocorrência também contribui para o aumento da criminalidade, para as condutas aberrantes.
A agressividade surge, então, quando o espaço di
minui, seja entre os animais ou entre os homens. Com­primidos, tornam-se violentos.
Impossibilitados de alcançar ou de serem alcança­dos pelas luzes do sucesso, explodem em perversida­des, em condutas criminosas, que os retiram do anoni­mato e os transformam em ídolos para os outros psico­patas que os seguirão, neles tendo os seus mitos.
Por sua vez, os seus líderes são indivíduos reais ou conceptuais que a mídia celebriza pela hediondez dis­farçada de coragem, por que são defensores da Lei e da sociedade, embora os métodos truanescos de que se utilizam ou pela habilidade de burlarem o sistema, de se tornarem justiceiros a seu modo, ou de se imporem pelo suborno, pelo medo, pelo poder que aos outros reduz ao nada.
Uma vida saudável não naufraga na perda do Si por estabelecer os seus próprios ideais, expressos em uma conduta harmônica dentro das diretrizes do soci­almente aceito e caracterizada pela autoconsciência.
O sucesso exterior não prescinde daquele interno, que decorre da perfeita assimilação dos objetivos exis­tenciais e dos interesses pessoais.
Quando se diz que outrem está realizando isso, tal não significa a verdade, mas o que dele se pensa, que ele projeta, ou no que ele crê sob o ponto de vista soci­al, material, artístico, cultural...
A auto-realização é como um processo de autocon­quista e de alo-superação, no qual se harmonizam os sentimentos, a razão e as aspirações.
Enquanto o indivíduo na massa desaparece, aque­le que é feliz se destaca, irradia poder, prazer, alegria. Pode não ter valores materiais que despertem ambições, mas são ricos de saúde moral, de paz, de equilíbrio. Os
seus olhos têm brilho, a sua face movimenta os múscu­los, a sua é a expressão da vida, da conquista interna.
Na massa, a pessoa está amorfa, patibular, morta...
A perda do Si, sem dúvida, é uma das muitas en­fermidades dos tormentos modernos.

Tirado do livro AMOR IMBATIVEL AMOR de Joana de Ângelis psicografado por Divaldo Franco, que você pode baixar aqui no blog, na seção Livros

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Em setembro nos cinemas


Estréia no mês de setembro o filme "Nosso Lar", baseado na obra de Chico Xavier este filme jogar uma luz sobre a vida após a morte, ou como em frase dita no próprio filme "Vida após a vida". Saiba mais sobre o assunto lendo o livro, você pode baixar aqui no blog o livro "Nosso Lar" no link "Chico Xavier" na coluna da esquerda.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Papel de parede "Prece de Cáritas"


Papel de parede com a Prece de Cáritas.

Prece de Cáritas








DEUS, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai forca àquele que passa pela provação; dai luz àquele que procura a verdade, pondo no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai. Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que Criastes. Piedade Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra. Deixa-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés sobre a montanha, nos Vós esperamos com os braços abertos, oh! Poder... oh! Bondade... oh! Beleza... oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas, o espelho onde deve refletir a Vossa Santa e Misericordiosa imagem.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bons amigos


Papel de parede com poema de Machado de Assis

Para baixar o papel de parede, de um clique em cima dele com o botão esquerdo do mouse, e na próxima página clique em cima da imagem com o botão direito e em salvar como

Mensagem de Chico Xavier


Um lindo papel de parede com uma bela mensagem de Chico Xavier
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Mundo Material e Munso Espiritual

Nubor Orlando Facure

Religião – milagres, profecias, prodígios e dogmas irracionais.

Na condenação de Galileu ele foi obrigado a refugiar-se em sua própria casa e renunciar aos princípios científicos que divulgava. A Igreja da época estava dando o recado de que não suportaria a perversão dos fundamentos aristotélicos que ela adotava. O sistema do mundo criado por Deus correspondia ao que Aristóteles e Ptolomeu haviam decifrado. Deus como Ser supremo e onipotente, criou e pos o mundo em movimento e, desde então, tudo funciona com perfeição e harmonia, com ou sem a sua presença. Ele estabeleceu a ordem para o Universo e nada pode mudá-la. As estrelas que estão fixadas e imóveis nas abóbadas do firmamento são formadas de uma substância divina diferente da que existe no mundo sublunar. A Terra ocupa o centro do Universo e o Sol, que vai de um extremo ao outro do horizonte, serve de lâmpada que ilumina o céu. Tudo que é perfeito e escapa ao entendimento humano é obra de Deus. O círculo é tido como figura perfeita impondo aos planetas uma órbita circular nas suas trajetórias em volta do Sol. Não há qualquer ligação entre a vida do homem e a dos animais, eles fazem parte da criação para povoarem o mundo. O Homem conhecido na época era o homem branco, criado no paraíso, de onde foi expulso por ceder à tentação do sexo. Condenado a viver na Terra, terá de seguir os mandamentos da Lei de Deus, que só a Igreja é competente para revelar, podendo ser salvo ou condenado a penas eternas conforme sua submissão. Como doutrina que esclarece o início e o fim do Homem, a Religião da época era um sistema acabado, pronto e que não admitiria mudanças desnecessárias. Seu conteúdo era completo e suficiente para consolar e aliviar nossas dores, ensinar a tolerância aos nossos sofrimentos, justificar a incoerência aparente da Justiça divina e garantir a salvação para os fiéis submissos aos seus sacerdotes. As desigualdades também ocorrem por obra e vontade de Deus e não nos compete desafia-Lo em seus desígnios.
Conseguindo “explicar” os mistérios do mundo e da vida, as concepções religiosas desempenhavam um papel superior ao da ciência iniciante da época. A religião fornece segurança, conforta no sofrimento, alivia nossos medos, faz troca com nossos “pecados” e assegura a esperança numa vida futura, onde conseguiremos obter o que a Terra não nos privilegiou.

Ciência – o estatuto do conhecimento verdadeiro, racionalidade, indeterminação, pensamento livre para criar a sua verdade.
Galileu usa o raciocínio matemático para comprovar as tese de Copérnico deslocando o Sol para o centro e colocando a Terra no cortejo dos planetas ao seu redor. Num mundo tido como regular e perfeito ele descobre as irregularidades da superfície lunar onde viu suas crateras. Num sistema imutável ele acrescentou luas a Júpiter que não foram descritas por Aristóteles.
O alicerce da Igreja viu-se abalado por novas descobertas que sucederam rápidas. Ticho Brahe, testemunhou por dois meses a passagem de uma estrela nova no firmamento que a Igreja supunha fixo e invariável. Johanes Kepler comprovou matematicamente que as órbitas dos planetas são elípticas e não círculos perfeito como se supunha. René Descartes construiu um sistema filosófico que permitiriaa separar o corpo da Alma e André Vessálius inaugurou o estudo da anatomia humana num corpo que lhe parecia comportar-se como uma máquina, capaz de mover-se com músculos sem a ajuda do espírito.
Mais tarde, Isaac Newton, identificou a “força atrativa” que mantém os astros em suas órbitas, que movimenta as águas dos oceanos no sobe e desce das marés e provoca a queda os corpos.
Gradativamente as forças imateriais que produziam o movimento e a ordem do Universo foram reconhecidas como forças da gravidade. As Leis divinas que mantém a regularidade dos fenômenos físicos foram substituídas por princípios matemáticos. Os mistérios que sustentam a vida foram compreendidos como combustão do oxigênio, fermentação dos alimentos ou metabolismo celular. Os “espíritos animais” que transitam pelo corpo humano produzindo seus reflexos e movimentos, foram identificados quimicamente como neuro-transmissores. A regularidade dos acontecimentos foi violada pelo princípio da incerteza. O determinismo linear de uma causa para cada efeito foi abalado pela casualidade circular em que o padrão de resposta determina a intensidade da causa.

O paradoxo “ciência como religião” – dogmas, rituais, hierarquia, o sagrado e o profano
Historicamente a Religião tem base na tradição cultural dos seus seguidores. Seu conteúdo, que orienta o comportamento dos fiéis, está redigido em textos sagrados que persistem inalterados por séculos. A linguagem ai empregada é quase sempre simbólica permitindo interpretações conflitantes. Daí a importância do sacerdote e do sistema de hierarquia que os classifica. Entre esses sacerdotes são distribuídas as regalias materiais e o poder divino que os pressupõem representantes de Deus na Terra.
Por outro lado, a construção do saber produzido pela ciência é uma conquista do esforço individual ou de um grupo de pesquisadores. Seus textos, embora redigidos em linguagem técnica, procuram ser o mais claro possível para compreensão dos interessados. A verdade é procurada exaustivamente pela observação ou pela experimentação. Textos escritos ou opiniões pronunciadas por personalidades hierarquicamente destacadas, têm importância relativa e, para serem aceitas, precisarão submeter-se a comprovação realizadas por experimentadores independentes. O conhecimento cientifico tem duração relativamente curta, costumam se reunirem em um conjunto de proposições teóricas que constituem um paradigma e, de tempos em tempos, os cientistas envolvem-se na tentativa de proporem novos e mais adequados paradigmas.
A Ciência não deixou de ocupar-se, também, com dilemas que sempre estiveram sob o domínio das religiões. Ela tem, a seu modo, uma proposta para a origem do Universo e da vida na Terra. É apropriado para a Ciência pesquisar o mecanismo que desencadeia os fenômenos, como eles acontecem, mais do que tentar explicar porque eles acontecem. Ela se ocupa minuciosamente com a causa da dor e muito pouco com o porquê do sofrimento humano. A opção da Ciência é esclarecer, mais do que consolar.
Já é aceito por todos que para fazer ciência é preciso adotar o método científico. Classicamente a pesquisa precisa estar enquadrada na liturgia do método. Usa-se a dedução ou a indução; a observação ou a experimentação. Os fenômenos estudados fornecem os elementos que, aplicados a raciocínios matemáticos, fornecem o valor da verdade descoberta.
Algumas proposições científicas já estão de tal forma comprovadas e aceitas que deverão ter a duração eterna das verdades sagradas das religiões - a gravidade existe como força de atração em todo universo - a energia tem valor inviolável, ela se transforma, mas, não se cria nem se perde – o calor tende a se dispersar, assim como toda energia do universo onde a tendência é o caos - a luz é um fenômeno eletromagnético - a matéria visível em todo universo é da mesma natureza da matéria existente na Terra - as moléculas de todas as substâncias estão em constante movimento - a variedade das espécies se deve a evolução pela seleção natural.

A Ciência Espírita - Fundamentos teóricos, controle experimental, filosofia espiritualista e conteúdo moral.
O texto da doutrina espírita teve início com as revelações transmitidas por Espíritos desencarnados de natureza superior, com o propósito de esclarecerem e orientarem a humanidade.
Os objetos de estudo da doutrina espírita incluem o mundo espiritual, os seres que o habitam, suas relações com o mundo material e as conseqüências dessa relação.
Para o espiritismo, a grandiosidade do Universo e as leis inteligentes que o governam são provas suficientes para comprovarem a existência de Deus.
Deus é criador de tudo que existe e sua criação é incessante. Na situação evolutiva em que se encontra a humanidade, ainda não temos condições de compreender a origem do Universo e da vida na Terra. O que se tem como certo é que Deus sempre criou e sempre continuará criando.
Existem dois elementos fundamentais no Universo, o espiritual e o material. O elemento espiritual tem início como “princípio inteligente”. Essa “centelha espiritual” transita do mundo espiritual ao mundo material ocupando corpos que lhe permite evoluir na escala da vida inteligente na Terra. O Universo é preenchido por um “fluido” de natureza sutil, com propriedades que ainda escapam ao nosso entendimento. È dele que se origina toda matéria conhecida. As propriedades das substâncias só existem em função desse fluido e pela sua atuação essas propriedades podem sofrer as mais diversas alterações. A acidez ou a alcalinidade é dada pela presença desse fluido e por sua atuação um copo de água pode curar ou produzir malefícios.
Existe um propósito divino na criação. Estamos todos destinados a caminhar pela extensa fieira das existências, na Terra ou em outros mundos, buscando a condição de espíritos angélicos que um dia atingiremos.
Deus atua através de Leis que a inteligência humana irá gradativamente descobrindo. Estamos todos mergulhados no pensamento de Deus e nada que ocorre no Universo escapa ao seu consentimento. Somos livres para agir e obrigados a arcar com as conseqüências dos nossos atos. Cada um é responsável pelo seu próprio destino. As Leis morais são pressentidas pela consciência de todos nós e à medida que a humanidade avançar na sua evolução o Homem será cada vez mais conscientes da aplicação dessas Leis.
O mundo espiritual está permanentemente em íntimo contato com o mundo material. Um e outro processam trocas fluídicas entre si e exercem influência sobre o outro. Essa interferência recíproca é tão intensa que não há como permanecer sem sua convivência. Uma multidão de espíritos desencarnados transita com cumplicidade em todos ambientes da Terra. Eles nos acompanham e nós os atraímos compartilhando com eles nossa intimidade. Os pensamentos que frequentemente temos como sendo nossos, são, muitas vezes, o pensamento deles. Dentro das Leis divinas está estabelecido que atraímos para nossa companhia aqueles com quem sintonizamos nossos propósitos. O bem atrai os bons e o mal conviverá com a ignorância.
Por envolver o mundo espiritual e os Espíritos que aí habitam, não temos controle da comunicação espiritual, e, os métodos da ciência humana, seu sistema de controle e experimentação, não se aplicam à ciência do Espírito. Entretanto, alguns homens têm em sua constituição uma disposição especial que lhes permite entrar em contato lúcido com os espíritos desencarnados. Trata-se do fenômeno da mediunidade que se registra em todos os povos e em todas as épocas da humanidade. A mediunidade é o grande campo de experimentação em que a doutrina espírita apóia-se para revelação e comprovação dos seus postulados. A expectativa futura é de que no decorrer dos séculos todos os homens possam estar conscientes do seu intercâmbio com o mundo espiritual. Os fenômenos mediúnicos explicam uma série de ocorrências frequentemente tidas como sobrenaturais ou produzidos por uma energia desconhecida. A transmissão do pensamento, a visão à distância, as premunições, a xenoglossia, a psicometria, a psicografia e a psicofonia são exemplos já bem estudados e esclarecidos pelo espiritismo.

O Orgulho & a Humildade

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O ORGULHO E A HUMILDADE

11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.

Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!

A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou, lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.

O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas, pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio, não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.

Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. "Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de pseudofilósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?" E exato que as vossas vestes não se assemelham, mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás, a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu, entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro, lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem, que os teus títulos não te preservarão do seu golpe, que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás.

Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens, só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que tem seus títulos de nobreza.
Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem, sentem frio, tem fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora, a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.

E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos, tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração, também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturarte com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! caia-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.

Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas, é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.

Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. E bem possível que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota.

Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as jóias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina, deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário, segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas idéias.

Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua clemência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família, que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer, que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja. Lacordaire. (Constantina, 1863.)

12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo, não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados. Generaliza-se o mal-estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência, mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.

Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência objeto das vossas adulações, ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?

Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse o vicio dourado, tanto quanto o vicio em andrajos, mas, o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida, mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e a razão? Por que há de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato sofre hoje a sociedade as conseqüências.

Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indicio de queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem, sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir. Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto hajam subido.

Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas, toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo, que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu, que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos, que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1862.)


atenciosamente

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