Me desculpem

Peço desculpas a todos que acompanham este blog, e a todos que aqui vêm a procura de uma palavra de paz. Fiquei algum tempo sem postar nada, mas vou procurar pelo menos postar uma mensagem de paz todo dia. Começando pela mensagem de Natal um pouco atrasada.


Muito obrigado a todos, e que os espíritos de luz iluminem todos os seus passos


Manoel Gonçalo (DJ Dejota)

domingo, 31 de maio de 2009

Biografia

O APÓSTOLO DO ESPIRITISMO DA ESPANHA
Nascido na Espanha 1842 e ali desencarnado, na cidade de Tarrasa, no dia 23 de janeiro de 1906.
Miguel Vives foi o grande Apóstolo do Espiritismo na Espanha, e pelo povo de Tarrasa, foi chamado o Apóstolo da Boa Nova.
Miguel Vives foi um dos mais notáveis personalidades do Espiritismo na Espanha. Seu nome era global e da sua ação foi o mais notório.
Ele foi um exemplo vivo de altruísmo. Evangeliza através da palavra escrita e falada, através da galeria, livros e impressos. O seu trabalho assenta na força moral do exemplo e da experiência dos ideais espíritas e cristãos.
Fundador da Federação Espírita de Vallés, da qual surgiu a da Catalunha, fundou também o Centro Espírita Fraternidade Humana, de Tarrasa. Foi presidente do Centro Barcelonês de Estudos Psicológicos. E, como jornalista espírita, fundou a revista “União”, mais tarde incorporada à revista “Luz do Porvir”.
Sua esplendorosa mediunidade fez com que se desenvolvesse, em Tarrasa, verdadeira obra em favor dos necessitados do corpo e da alma, socorrendo os desajustados, os enfermos e os humildes.
A desencarnação de Miguel Vives no dia 28 de janeiro de 1906, na cidade de Tarrasa, província de Barcelona causou um profundo golpe à população dessa cidade.
As fábricas paralisaram suas atividades, o comércio cerrou suas portas à hora do sepultamento do seu corpo, a fim de permitir aos seus empregados o acompanhamento do esquife ao cemitério. Durante o trajeto, verdadeira muralha humana se formou ao longo das ruas e na necrópole, no propósito de atender aos pedidos de todos que desejavam vê-lo, o ataúde permaneceu aberto durante uma hora e aproximadamente 5.000 pessoas desfilaram diante dele.
Ele não era político, não cortejava a popularidade e, no entanto, graças ao seu exemplo de abnegação, recebeu uma das maiores consagrações públicas de sua terra, apesar de viver num país de profundas tradições católicas, onde homens e livros foram queimados no decorrer de muitos séculos.
Miguel Vives foi um notável Espírito. Ele era um homem que foi dignificado pela prática das boas obras e ao desempenho de uma verdadeira missão de tolerância e amor.
A Espanha foi um grande berço dos grandes Congressos Espíritas, tendo os espanhóis pioneiros nesse campo, só para citar o Congresso Internacional 1888, realizada em Barcelona. Antes da implantação da ditadura de Franco, a Espanha se destacou como pólo de Divulgação do Espiritismo, basta dizer que em 1873 já havia sido proposto no Parlamento Espanhol o ensino da Doutrina Espírita.
Miguel Vives profetizou antes do seu desencarne em 1906 as tormentas da terrível guerra civil de 1936-39 que se abateriam sobre a Espanha, aonde vários grupos de variadas vertentes políticas se digladiariam na arena da guerra com milhares de mortos.

"Confiemos nele, Juventude Espírita, e não desmaiemos no caminho!"
Miguel Vives
Quando da instauração do fascismo no país o fundamentalismo religioso tomou forma, o Espiritismo foi riscado do mapa, seus principais dirigentes sacrificados ou desaparecidos, várias sedes espíritas queimadas, mas as palavras e a imagem do profeta concitando a mocidade espírita, a preparar-se para enfrentá-las não se apagaram.
Pablo Picasso - Guernica
E a mocidade espírita da Espanha não fraquejou, mesmo sofrendo perseguições, fechamentos de jornais, e sendo discriminados perante a sociedade, continuaram a levar a chama da fraternidade e do amor.
Quando na década de 50 os médiuns brasileiros Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira ao passarem pelas cidades de Madri e Barcelona, testemunharam o calvário da Espanha espírita e viram com os seus próprios olhos, bibliotecas doutrinárias ocultas e a venda secreta de livros espíritas, pois em nada conseguiram matar o ardor espírita dos espanhóis durante décadas de perseguições e de intolerâncias religiosas.
Na década de 70 com a iminência morte de Franco e a queda do regime totalitário as forças reacionárias do país tentaram empossar um novo substituto para continuação da ditadura.
Grupos beligerantes que haviam perdido a guerra civil 1936-39 e o povo em geral pediam a liberdade e a democracia e uma imensa comoção pública tomou a Espanha.
Com a morte de Franco e a possível continuação do Franquismo, grupos extremistas de variadas matizes eliminaram o possível sucessor do ditador.
Uma nova época se abriu na Espanha, uma nova constituição com liberdades políticas, liberdades religiosas.
E os ecos da conclamação do grande Apóstolo do Espiritismo da Espanha ainda ecoam!!!
"Os Centros Espíritas devem ser a cátedra do Espírito de Verdade, porque a não ter o Espírito de luz a sua cátedra, teria sua influência o Espírito do erro e infelizes desses Espíritos que se acham sob a influência do Espírito das trevas, porque pouco, muito pouco se adiantam na senda do progresso”
Miguel Vives
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"O Tesouro dos Espíritas"

Um comentário:

  1. Boa tarde.
    Gostaria de saber como faço para entrar em contato com vcs?
    harkatryn@hotmail.com

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